quarta-feira, 17 de março de 2010

Troféu Castro Alves dá show de desorganização




Fernanda Figueiredo

Acontecue na noite desta terça-feira (16), artistas, imprensa, convidados e fãs pararam para prestigiar o Troféu Castro Alves, que há 21 anos premia os melhores do carnaval baiano. Desta vez, o evento prometia luxo, glamour, celebridades, enfim, uma cerimônia digna de tapete vermelho. Mas não foi, nem de longe, algo que se aproximasse do Oscar hollywoodiano. Não foi uma cerimônia hollywoodiana, mas foi uma festa do povo, para o povo e feita pelo povo. A mestre de cerimônia? Ninguém menos que Ivete Sangalo. A musa do axé compareceu ao evento para receber suas premiações e ir embora, mas, fez mais, muito mais.



Quando a festa começou, apresentada por Viviane Nonato, coordenadora do Troféu, as coisas pareciam não funcionar. Nervosa com a presença de Veveta na plateia e despreparada para um evento daquela proporção, algo que talvez nem ela mesmo tivesse imaginado, Viviane deu "a mão à palmatória" e reconheceu suas dificuldades. "Sabe o que é? A gente não esperava essa pessoa (Ivete) aqui hoje e está todo mundo nervoso, sem saber o que fazer". Com um show de generosidade, humildade, gentileza e humanidade, Ivete prontamente estendeu a mão aos organizadores do evento e se dispôs a subir ao palco e ajudar na apresentação do Troféu Castro Alves. O que era para ser um fiasco, se transformou num espetáculo.



Fazendo uso de muitas piadas, brincadeiras, dança, música, a cantora mais popular do mundo dividiu o microfone da festa com a coordenadora do Troféu e juntas, elas fizeram o Castro Alves acontecer com muita descontração e animação, apesar de todos os imprevistos que, na medida em que a festa ia passando, os presentes iam relevando e aceitando a confusão inicial. Ivete apresentou troféus, dançou, ganhou prêmios, foi reverenciada pelos artistas, empresários e produtores que subiam ao palco, tirava fotos sem parar, mas, em momento algum demonstrou desânimo ou qualquer sinal de fadiga, apesar da demora do evento.



Com Marcelo Sangalo em casa, a musa, ainda assim, demonstrou porque é quem é e está onde está. Quando a assessoria de Ivete pediu que os organizadores do Troféu adiantassem os prêmios de Ivete para que ela fosse para casa, Veveta disparou. " Oxe. O que é? Vai adiantar por minha causa? Nãããão. Pode seguir com seus prêmios aí, que eu vou ficar até o final. E ela ficou. No final, ela parabenizou a organização do Troféu Castro Alves. "Eu quero parabenizar vocês, como disse Jesus Sangalo, não pela organização, mas pela coragem de terem tentado fazer uma festa dessa sem a devida verba, mas com a vontade. Que o Troféu Castro Alves continue acontecendo a cada ano, porque a nossa terra e os artistas daqui merecem isso. Vocês podem contar comigo, porque vocês acharam que eu não viria, mas eu nunca tinha vindo, porque nunca tinha chegado a mim o convite do evento, talvez porque vocês achassem justamente isso, que eu não viria. Mas independente de eu ser quem eu sou, eu quero e gosto de estar em festas como essa e acho que todos os artistas deveriam vir, participar e prestigiar o evento".



No final, Viviane Nonato se emocionou no palco e agradeceu a presença da musa Ivete Sangalo que, com certeza, foi a estrela da noite e vai ser por muito tempo. Ivete mostrou que é uma artista digna não só de troféus, mas de todo reconhecimento que tem porque, talvez, qualquer outro artista, diante daquela adversidade, tivesse torcido o nariz, virado as costas e ido embora do evento e, nesta hora, estariam se perguntando: "o que eu fui fazer ali?". Mas ela não. Ela não deixou nem os fãs, nem os convidados, nem a imprensa e muito menos os organizadores do Troféu Castro Alves na mão. Nesta terça-feira, nem mesmo um fã de Claudia Leitte mais exaltado e cismado com Ivete, poderia deixar de tirar o chapéu para essa, mais que musa, rainha, soberana, deusa.

Foto: Fred Pontes/Divulgação

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vanessa da Mata encantou a cidade de Goiás



O 11° Festival de Cinema e Vídeo Ambiental ( Fica) encerrou no ultimo fim de semana dia (20), com a presença de cantores goianos e nacionais, como samba de Martinho da Vila, e o MPB de Vanessa da Mata. No sábado, a festa teve inicio às 22h com o show de Cláudia Vieira e o cantor Martinho da Vila. Já no domingo (21), as cantoras Maria Eugênia e Vanessa da Mata fechou com chave de ouro a programação do Fica.

Maria Eugênia foi a primeira a subir no palco, numa apresentação de aproximadamente 1h, ela cantou e sambou. O publico logo se identificou, retribuindo com aplausos e demostrações de carinho. A cantora lembrou a seus fãs que é goiana, e leva isso na sua temporada de shows internacionais. O que faz assumir seu lado sertanejo, sem qualquer problema. "O sertanejo é arraigado em mim". “Eu sou goiana e sou mulher brejeira”, afirmou Maria Eugênia.

.Logo em seguida foi a vez da cantora mais esperada do evento, Vanessa da Mata. O publico que lotava a praça de eventos Beira Rio, tentava se acomodar da melhor forma possível para acompanhar o show. Com toda sensualidade e simpatia, ela subiu ao palco cantando musicas de seu mais novo trabalho, Vanessa da Mata – Multishow ao vivo. Gravado ao ar livre em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro.

O show faz um bom apanhado do material de seus três discos, com ênfase maior no mais recente, Sim, além de interpretações de canções alheias, como "Eu Sou Neguinha?" (Caetano Veloso) e "História de Uma Gata" (Luiz Enriquez/Sergio Bardotti/Chico Buarque). Além de "Vermelho" e "Ilegais, You Don’t Love Me (No No No)", "Pirraça" e "Absurdo". E outras boas canções dos discos anteriores, como "Não Me Deixe Só".

A festa encerrou por volta de 23:00h com uma queima de fogos, que durou cerca de 20 minutos iluminando o céu da Cidade Goiás.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Hot Folia 2009, agitou a cidade de Caldas Novas


Ivete Sangalo e Chiclete com Banana esquentou o Hot Folia 2009


O Hot Folia 2009, agitou a cidade de Caldas Novas no feriado Corpos Christi. Foram dois dias de show, entre as atrações Chiclete com Banana, Timbalada, Jamil e o furacão baiano Ivete Sangalo.

Chiclete com Banana foi a primeira banda a se apresentar, subiu ao palco por volta de meia noite, e só parou quase 3h depois. Com o sorriso na cara e a tradicional bandana sobre os cabelos encaracolados, Bell Marques arrancou aplausos de toda o publico e ainda cantou o novo sucesso do grupo, a música “flutuar”.

A Professora Deisy-Lúcia não perde um show do Chiclete, “ foi o melhor show que eu assistir deles, as músicas cantada no repertorio tem um fator muito especial para mim, eu amo o Bell”,diz ela.

Logo em seguida o grupo Timbalada deu o tom da festa, com a batida forte de seus músicos. Denny, vocalista da banda, fez o publico literalmente balançar o esqueleto.

“ Em meio ao deserto do amor, eis que surge ela “Dalila” a mulher que vai trazer água pra matar a sede dos homens”. Essa foram as palavras usadas na abertura do show de Ivete Sangalo, no segundo dia do Hot Folia.

Com todo charme, ela cantou, dançou e brincou com o publico. Grávida de seis meses Ivete na parou um minuto, até queria um pouco mais de tempo, pata cantar outro sucessos.

Fechando a programação do evento a banda Jamil e Uma Noites, cantou até as cinco da manhã. Em seguida a festa ficou por conta dos camarotes com a participação dos melhores Dj´s de House do Brasil.

Em entrevista ao Quadro a Quadro, Ivete Sangalo mandou um recado para todos os ouvintes da Rádio Universitária de Goiânia. “ Alô pessoal da Rádio Universitária de Goiânia aqui quem fala é Ivete Sangalo, continue tocando o meu mais novo sucesso, “Agora eu já sei” um beijo pra vocês.

domingo, 7 de junho de 2009

Violência psicológica domestica contra mulher


Agressões psicológicas destroem auto-estima da mulher e de todos a sua volta

Violência psicológica, “é toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa”. Inclui: ameaças, humilhações, chantagem, cobranças de comportamento, discriminação, exploração, crítica pelo desempenho sexual, não deixar a pessoa sair de casa, entre outros, provocando o isolamento de amigos e familiares, ou impedir que ela utilize o seu próprio dinheiro.


Dentre as modalidades de violência, a psicológica é a mais difícil de ser identificada, apesar de, ser bastante freqüente ela pode levar a pessoa a se sentir desvalorizada, sofrer de ansiedade e adoecer com facilidade, situações que se arrastam durante muito tempo e se agravando seu estagio. “Dentre essa violência destaca-se outros quatro tipos de violência, a física, sexual, patrimonial e moral”, alertou Ilana Seabra, formada em Direito pela Universidade Federal de Goiás, especialista em Direito Público, integrante da comissão da mulher e advogada da OAB de Goiás.


Para ela trata-se de uma agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes para toda a vida. O agressor tem prazer quando o outro se sente inferiorizado, diminuído e incompetente. Todas as formas de agressões necessitam de acompanhamento psicológico para que não venha ser transformada em uma patologia futuramente com problemas ainda mais graves.

“O surgimento de algumas conseqüências emocionais e sociais de comportamento e psicológicas são diagnosticadas em mulheres que sofrem com a violência, algumas demonstram baixa auto-estima, medo, insegurança, adquiri personalidade violenta, isolam, abandonam o lar e o trabalho”, diz Karen Rocha Fermino Ramos Rodrigues, psicóloga (RH), da empresa Flávios Calçados (F). Assim dessa maneira o corpo reage e engorda, a mulher fica infeliz, come mais, fica menos confiante e tornam-se vulneráveis as criticas.

Conseqüências Reais

Quem acompanha a novela “A Favorita” (Globo) conhece o sofrimento de Catarina (Lilia Cabral), que sofre muito nas mãos do malvado Leo (Jackson Antunes).Ele é um marido que não usa apenas de violência física para agredir a mulher. O que ele mais gosta de fazer, aliás, é humilhá-la com xingamentos terríveis, como “inútil” e “imprestável”. Os jovens Domenico (Eduardo Mello) e Mariana (Clarice Falcão).


Os dois, que vivem em um ambiente familiar permeado pela violência gerada por um pai agressivo, têm diversos problemas psicológicos. Domenico, por exemplo, quase não consegue se comunicar com os outros e, muitas vezes, resolve fica mudo por semanas seguidas. Já Mariana está indo mal na escola e não consegue melhorar o desempenho.

Identificar uma criança que sofre com a violência doméstica é uma das grandes dificuldades de agentes sociais, informa recente pesquisa realizada pelo Programa de Assistência Primária de Saúde Escolar (Proase), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Segundo uma das coordenadoras do trabalho, Maria das Graças Bomfim de Carvalho, muitos profissionais que atuam na proteção de crianças e adolescentes ignoram os sinais mais evidentes da violência.

“A própria situação da criança ou adolescente denuncia a sua condição. Eles estão sempre acuados, não apresentam rendimento adequado na escola, ficam praticamente deprimidos e, ainda, muitos se mostram agressivos com os colegas. Essas são mostras de sofrimento de violência doméstica. É importante a sociedade ficar atenta a essas atitudes”, alerta a especialista.

Assim como Catarina, muitas mulheres são desprezadas dentro de casa por seus companheiros, alerta reportagem publicada no site da revista Boa Forma.

Vitimas

A auxiliar de serviços gerais, Adriana Fátima da silva, 35anos, casada há 15anos, vive uma relação aparentemente muito tranqüilo, tranqüilidade essa passada apenas às pessoas do conviviu externo, pois dentro do ambiente domestico sofre um tipo de agressão, que para ela é desconhecida, a “violência psicológica”.

Fátima diz que sua rotina de trabalho é muito desgastante, mas seu comportamento com sua família sempre foi, e será da melhor forma possível, ao contrario de seu parceiro. Ela relata algumas brigas do casal “são ocasionadas pelo baixo rendimento dele como profissional que acaba sendo descarregado nela, com humilhações, xingamentos e insultos”.

Imbecil, besta, burra e ignorante são termos utilizados por ele, para adjetivar ela, em suas discussões. Quando cobra dele ajuda nas tarefas domesticas, logo já se torna outra situação de confronto do casal. Para ele “o serviço domestico não e papel de homem, e sim de mulher”, afirmou Adriana.


Priscila Menezes Inácio, 22anos, vendedora, casada há 4anos sofre também com o mesmo tipo de violência. Seu esposo apresenta características como; ciumento, machista, ignorante, além de controla o vestuário, o dinheiro, e até os amigos. Teve época que ele a obrigava a usar um look bem diferente, como bermudas e camisetas longas, soltas no corpo e tênis skatistas.

Chegarão a se separa por um período de seis meses, logo retomarão o casamento e tiveram o primeiro filho, mesmo assim não diferenciou o comportamento de seu parceiro. Brigas são constantes, principalmente quanto à questão são os gastos.

“Priscila tem que presta conta de tudo que comprar, pois seu parceiro e assíduo com relação aos gastos desnecessários”. Diz ela que ele nunca agrediu fisicamente, e se fosse, não pensaria duas vezes para denunciá-lo.

Priscila reforça que “seu parceiro age dessa forma por conflitos familiares, onde seu pai agredia sua mãe, tanto fisicamente e psicologicamente por isso aceita seu comportamento e o perdoa”, explicou.

Para a Biomédica e diretora do Centro Popular da mulher (CPM), Rita Aparecida de Silva Azevedo, as formas de violência psicológica doméstica nem sempre são identificáveis pela vítima. Elas podem aparecer diluídas, ou seja, não serem reconhecidas como tal por estarem associadas a fenômenos emocionais freqüentemente agravados por fatores tais como: “o álcool, a drogas, perda do emprego, problemas com os filhos, e outras situações de crise” destaca.


Lembra os casos de agressões de mulheres contra os homens. Onde na consciência feminina, já se trabalha a questão da revanche. No seu trabalho como diretora do Centro Popular da mulher (CPM) passa algumas dicas para tentar soluciona alguns princípios de violência psicológica, “cuide de sua auto-estima, gostando de si mesmo, compartilhe momentos especiais com a família e amigos, esboce seu ponto de vista, seja sempre segura e confiante”, afirmou.

sábado, 6 de junho de 2009

Racismo na Escola


Preconceito e Educação juntos na experiência de vida e formação do negro.

No dia 20 de novembro, é comemorado o Dia da Consciência Negra, no Brasil, a data lembra a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra à escravidão, assassinado em 20 de novembro de 1695.

"Zumbi representou a idéia de liberdade e a possibilidade de criação de um território livre dentro de um país que, na época, era colônia de Portugal", ressaltou Oliveira Silveira, membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e um dos idealizadores da celebração de 20 de novembro.


Para os negros é uma conquista muito honrada, que vem ganhando força a cada ano, onde vários e estados e municípios passam a decreta feriado em respeito à data. Entretanto muitas pessoas não dão o valor, respeito e nem liga, quando o assunto é o preconceito.


“O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebida, onde a principal função é valorizar as diferenças e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros”, afirmou Lorena Souza, mestre em geografia e professora da Universidade Federal de Goiás.

Educação

Nas escolas, em tese um ambiente de inclusão social, o preconceito e a discriminação racial contra negros extrapolam as brincadeiras de mau gosto entre alunos, na maioria das vezes, toleradas ou recebidas com indiferença pela parte ofendida.


Pelo menos é isso que demonstraram as pesquisas de dissertação de mestrado e que agora está na coletânea de livros “Educação e Relações Raciais”, lançada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (Nepre), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).


Diante de estudos e pesquisas apontando o Brasil como pais racista em pleno século XXI, como essa escolas estão trabalhando esse tema com os alunos? Será que os educadores sabem lida com essa situação?
Tânia Gomes dos Santos, formada em letras e professora da rede Publica de Ensino, acha que o professor, mesmo vivendo em uma sociedade racista, particularmente não se reconhece como racista.

Racismo é a tendência do pensamento ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras.
“Eu não tenho vontade de estudar”, diz a aluna.
Jéssica tem 12 anos, estudante 4° sério do ensino fundamental, da Escola Pedro de Camargo, já conhece o peso do preconceito. Sua cor de pele, seus cabelos crespo, e além de esta um pouco fora do peso para sua idade, é alvo constante de piadinhas entre os colegas.

“Os colegas ficam me chamando de cabelo de pixaim, falam que sou gorda, pretinha e outras coisas”, diz envergonhada.

Para reforçar a idéia, a psicóloga Scheila de Moura Alves, do grupo de mulheres Malunga, relata que “esse comportamento, observa, dificulta qualquer mudança, já que para mudar é necessário, antes de tudo, admitir o racismo”.

“A referência negativa ao negro, ao cabelo afro e ao vestuário é marca, mais explicitamente mencionada nas situações de ofensas raciais por onde passam despertam olhares de curiosidade e aceitação por uma parte da sociedade”, concluiu.

Organizaçoes da Sociedade Negra

O Grupo de Mulheres Negras Malunga é uma organização da sociedade civil, feminista, sem fins lucrativos, fundada em Goiânia em 1999. O Malunga é composto por profissionais de diversas áreas que desenvolvem atividades relacionadas à estética afro, vestuário, maquiagem, culinária e promoção da saúde, educação com ênfase em saúde mental, na perspectiva de gênero e raça.

Na avaliação da Sônia Cleide Ferreira, que é militante do movimento social Mulheres Negras Malunga, a estética afro tornou-se um dispositivo permitindo mais “liberdade ao preconceituoso na hora de expressar suas idéias racistas sem fazer menção à cor da pele”, afirmou.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ivete Sangalo lança novo álbum "Pode Entrar"




Ivete Sangalo é a cantora mais esperada no evento Hot Folia 2009. Segundo a sua assessoria de comunicação, ela acaba de lançar o novo álbum "Pode Entrar", Ivete Sangalo abriu as portas de sua para gravar o CD e DVD que conta com os sucesso “Dalila, Base do Beijo, Agora Já Sei” e a participação de vários cantores da música brasileira.

Ivete Sangalo foi eleita a melhor cantora de 2008 pelo programa Domingão do Faustão, em abril, no quadro Melhores do Ano, e ainda concorre ao prêmio Multishow 2009 e Gigi integrante da banda, concorre ao premio de melhor instrumentista. Além disso, a cantora participou do show "Divas", uma homenagem aos 50 anos de carreira do rei Roberto Carlos.
 

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Turma de Jornalistas


IGOR COSTA, ELPIDES CARVALHO, NELSON FELIX, MARINA DINIZÍO, MARISSOL, JULIANA, EMELLINE

Hot Folia 2009, dias 11 e 12 de junho na cidade de Caldas Novas-GO




A cidade de Caldas Novas-GO será palco do evento mais esperado do ano, o Hot Folia 2009. A cidade das Águas Thermais vai agitar nos dias 11 e 12 de junho, feriado de Corpos Christi, com as atrações Chiclete com Banana, Jamil, Timbalada e o furacão baiano, Ivete Sangalo. E Conta ainda com a participação dos melhores Dj´s de house do Brasil.

A Set & Cia é a empresa responsável pela produção do novo evento de axé, a expectativa de público é grande, disse Alessandra Câmara, assessora de imprensa do evento.

Para ela a segurança está em primeiro lugar, pensando nisso foram contratos mais de 300 profissionais da iniciativa privada, com o apoio de policiais civis é militares, além do atendimento médico, UTI móvel e corpo de bombeiros.

Estima-se 20 mil pessoas por dia, divididos em pista e camarote com open bar, todos com acesso ao estacionamento que tem capacidade para até 4.000 veículos. “É o evento mais quente do ano”, afirmou Alessandra. Além disso, os foliões podem curtir os shows e se diverti no maior manancial hidrotermal do mundo, completou.


As entregas dos abadas


A entrega dos abadas será no dia 10 de junho, a partir das 21h, no centro de convenções do´´Di Roma``, em Caldas Novas-GO. Como todos os anos, a entrega dos abadas é sempre feita um dias antes da festa, evitando as fraudes e falsificações. A estudante Francisley Gonçalves, já adquiriu sem ingresso e já está pensando no modelo de reforma do abada. ´´Não perco nunca, se tem chiclete eu vou lá``, afirmou.


Valores

Os ingressos estão sendo vendidos em vários pontos das cidades de Goiânia, Anápolis, Brasília, Caldas Novas e Uberlândia. O valor atual do ingresso é valido até 15 de maio, podendo sofre alterações após esta data, afirmou Fernando Reis assessor de marketing do Hot folia.

Para moires informações: 62 3624-9655 ou pelo saite; www.hotfolia.com.br

História do evento

Após vários anos aproveitando o Caldas Fest Folia e o Réveillon Fest Folia, os foliões de todo o país, agora tem mais um mega evento de música baiana na agenda. Em sua primeira edição no estado, o Hot Folia vem com toda força trazendo bandas é artistas mais renomados do seguimento do axé, Chiclete com Banana, Jamil, Timbalada e Ivete Sangalo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Credibilidade e Sensacionalismo na Imprensa - Em foco o Jornal Daqui


O processo de credibilidade no jornalismo impresso, construído a partir do texto jornalístico


Igor Costa
Nelson Felix

Credibilidade: de acordo com os dicionários é “a característica de quem ou do que é crível; confiabilidade”. Ao analisar um meio de comunicação (jornal, revista, televisão, Internet, etc.) pode ser definida a partir da aceitação deste por um grupo de pessoas que dão crédito a ele para sua circulação e/ou transmissão.


Para o jornalista Vinicius Jorge Sassine, existe uma discussão sobre a credibilidade de um meio que gira em torno de jornais com textos curtos, com foco em leitores que não tem tempo para ler o veículo, e de outro lado um texto mais aprofundado, analítico e interpretativo.

Sassine aposta no aprofundamento e na especialização das “grandes reportagens” no jornal. Ele destaca que no impresso é feito o aproveitamento e o aprofundamento do conteúdo de outras mídias a fim de que o leitor possa ler e interpretar de acordo com sua realidade, construindo e mantendo por muito tempo uma credibilidade entre empresa, fonte, jornalista e leitor.


As discussões sobre credibilidade dos meios de comunicação no Brasil, de acordo com Venício A. de Lima, - pesquisador do Núcleo de Estudos sobre mídia e política - estão emergindo ao se analisar a crise política de 2005 e foram intensificadas durante as eleições de 2006, além de outros acontecimentos que causam a polêmica.


Citando como exemplo o jornal Daqui, veículo de grande vendagem no estado de Goiás, - de distribuição regional - que surge a partir de uma pesquisa qualitativa realizada pela Organização Jaime Câmara (OJC) sobre o tipo de jornal desejado pelo público das classes C e D.


De acordo com Luciano Martins, editor-chefe do Daqui, a pesquisa revelou que os leitores queriam um jornal em formato tablóide, com letras maiores e textos menores.
Além disso, Luciano afirma ainda que a pesquisa mostrava que o público esperava um jornal voltado para o entretenimento, com notícias esportivas, e sem esquecer das matérias policiais. Tudo isso aliado ao preço mais acessível. “Dessa maneira criamos o Jornal Daqui, visando atender às ‘necessidades’ desse público percebidas na pesquisa”, acrescenta.


Mas esse tipo de veículo, que mostra especificamente “o que o público quer” transmite confiabilidade aos seus leitores? E como é construída essa relação de confiança entre o leitor e o meio de comunicação?


Rôse Andréia dos Santos Nogueira, em seu trabalho de conclusão de curso apresentado na Faculdade Sul-Americana (Fasam) com o título “O Retrato da cidade de Goiânia pelas páginas do Jornal Daqui”, explica que o leitor, em busca do entretenimento e algo que o faça esquecer de sua realidade participa do processo de construção do sensacionalismo.

Ainda segundo ela, os meios de comunicação, conhecedores desse comportamento do público, utilizam-se de matérias apelativas que provocam emoções, sejam de alegrias ou de raiva. O jornal sensacionalista apela para o grotesco e o exagero.


Antônio Sebastião Silva, formado em jornalismo e professor da Fasam considera que a credibilidade de um veículo de comunicação é construída a partir do próprio público. De acordo com ele, não há uma medida que aponte um jornal mais confiável do que outro a não ser o próprio leitor. “É o leitor que dá créditos (audiência) ao veículo de comunicação, pois a imprensa depende do público”, destaca.


Polêmica


Para os leitores do Daqui o assunto gera polêmica. Luciene Rodrigues Marinho, analista de crédito e leitora assídua do jornal, considera que este tem credibilidade devido ao fato de que os fatos noticiados no jornal são também abordados em outros meios. “Isso fez com que o Daqui conquistasse a confiança do leitor”, afirma.


No entanto, há quem discorde dessa teoria. Danyelle Montenegro de Oliveira, estudante, considera que o Daqui não demonstra credibilidade ao leitor. “O jornal trabalha com muitas notícias sem apuração e com temas muito violentos de forma sensacionalista. Isso não gera conhecimento”, critica.


Outro aspecto relevante abordado foi a questão das premiações que o jornal oferece aos compradores do jornal. De um ponto de vista crítico, a premiação estabelece uma fórmula condicional, ou seja, se o leitor comprar o jornal ele será premiado. Esta seria uma alternativa criada pela empresa para estimular a leitura de jornal. Entretanto, “as premiações são o destaque do jornal e é o que mais atrai as pessoas a comprarem-no”, censura Jaquelinne dos Santos Mariano, estudante.


Não se pode questionar, porém, que este veículo de comunicação fundamenta-se por meio da sua própria trajetória, conseqüentemente estabelece credibilidade, mas essa confiança não é inalterável. É dever do leitor impor limites ao tipo de conteúdo abordado, afinal de contas, o jornal é uma “empresa” e a informação é o seu produto, é portanto, responsabilidade do leitor exigir melhor qualidade neste produto.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Por pouco, Goiânia decolava






O presidente da FIFA, o suiço Joseph Blatter, em reunião do comitê em Nassau capital das Bahamas, anunciou deste ultimo domingo (31), as cidades-sedes que receberão as partidas da Copa de 2014. Elas são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuíba.

As outras concorrentes foram Rio Branco, Belém, Campo Grande, Florianópolis e Goiânia, cidades que apresentaram projetos para receber a copa, mas que não se destacaram perante as outras cidades escolhidas.

O que deu errada, Goiânia? Depois que Florianópolis, a única rival forte na briga pela ultima vaga com Goiânia ,supostamente não seria escolhida pela FiFA, mas para surpresa de todos ou decepção de alguns Cuiabá levou a melhor. Comentam-se que, o fato se deve a falta de infra-estrutura dos aeroportos apresentadas na cidades de Florianópolis e Goiânia.

Mesmo com a demostração de força (R$ 339 milhões) data pelo Cleonilson Nicácio Da Silva, O presidente da Infraero, (Empresa Brasileira de Infraestrutura aeroportuária) não foi o bastante para Goiânia tapar sua deficiência perante o comitê. Com isso quem estava´´fora``, ficou dentro, Cuiabá foi então a cidade privilegiada para completar 1 das 12 cidades sedes da Copa de 2014.

E agora,o aeroporto sai? Ou será que agora,é que não vai sair?

Resposta essa agora,que ficará guardada dentro da mente dos goianos. Não só o aeroporto, mas outros beneficios que a Copa traria para a cidade. Questionamentos agora vão cair como chuva, o que faltou?









A

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Festival internacional de vídeodança chega a Goiânia




O Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, foi palco neste ultimo fim de semana do projeto ´´dança em foco 2009``. Foram três dias de evento com conteúdos diversos, como oficinas, debates e palestra. Com a entranda franca, a abertura foi no dia (29) às 19h, com a palestra ´´Videodança Contemporânea`` com o diretor Paulo Caldas, e lançamento do livro ´´dança em foco entre imagem e movimento``.

O segundo dia, foi debatidas as questão ´´ Dança e novas tecnologias``, a partir da exibição de dois filmes; Paisagens coreográficas 2 e Paisagens coreográficas 12 , finalizando com uma mesa redonda com os coreógrafos Henrique Rodovalho, Kleber Damasco e mediação de Paulo Caldas .

O ultimo dia teve como encerramento, a Mostra Internacional de Videodança (MIV).


O dança em foco - Festival Internacional de video & Dança ´´é um projeto que objetiva desenvolver as diversas possibilidades estéticas que surgem do encontro das novas tecnologias (sobretudo da imagem) com a dança contemporânea``, afirmou uns dos diretores do dança em foco, Paulo Caldas.

A MIV, exibe obras de todo o mundo transformando-se numa verdadeira plataforma para a produção nacional, atuando na difusão, formação e produção de diversos conteúdos``, completou.


O projeto dança em foco que articula dança em video, nasceu no Rio de Janeiro em 2003, e é pioneiro no Brasil.

E o que ocorre de mais importante dentro desse contexto é a chamada Videodança. O evento chega a Goiânia trazendo ao público e artistas essa produção que, através da tela, vem renovando a dança contemporânea, diz Paulo Caldas.



domingo, 24 de maio de 2009

Solidão É Viver Sem Preenchimento






Solidão é saber quando estou para ser criada, lembro que já fui abandonada. No meu processo de fabricação, às vezes feito com amor, prazer e feito também de qualquer jeito.


Minha solidão às vezes é preenchida com cor, sabor e às vezes natural. Desperto desejo, gosto e sede, mesmo vivendo em solidão. Solidão, às vezes múltiplas entre outras, tipo enroscada, ou demonstradas, às vezes sou até liquidada.


Mesmo em solidão levo muita alegria, transformo sede em prazer. Mas, depois do prazer tenho endereço certo, às vezes sem rumo ou beira, às vezes com uma ou duas portas, preenchida por dentro, com líquido neutro ou até puro.

Às vezes acompanhada com amigos, mas todas vivendo em plena solidão. Talvez essa solidão seja melhor, sei que fui reciclada, ou melhor, estou sendo transformada até que outra oportunidade surja para mim.


Solidão sim, sempre, às vezes alguns têm outros fins piores, vivendo séculos por ai, jogados, abandonados em intensa solidão, sem qualquer preenchimento.
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